A ARTE DE CONVIVER - Eu, você e todos nós
A arte do convívio surgiu quando a espécie humana lutava para sobreviver; nesta hora, formar grupos surgiu como uma garantia. Assim o ato de se agrupar decidiu nossa evolução. O filósofo espanhol Fernando Savater diz que "Ninguém chega a se tornar humano se está sozinho. Nós nos fazemos humanos uns aos outros".
Viver junto
requer partilhar a sensibilidade através do desenvolvimento da amorosidade. As
pessoas que já possuem esta inteligência afetiva da amorosidade são pessoas que
se diferenciam no contexto humano e social.
Neste conviver da sociedade atual a cada dia
percebe-se a necessidade deste sentir humano, pois os fios que se cruzam,
enlaçam, rompem, alinham-se é a base da evolução espiritual.
Se observarmos nosso viver, nossos aprendizados passados e também no presente,
vamos notar que tudo gira em torno do convívio.A princípio
este conviver é um processo interno, ou melhor, deveria ser, mas que estamos
ainda percebendo este aprendizado com um novo olhar humano. Digo isso no
sentido do olhar interno... no sentido do autoconhecimento.Este é nosso
primeiro contato. O contato conosco mesmo.
E neste olhar
podemos quando estamos realmente comprometidos com a nossa evolução perceber a
importância do amor próprio, do auto perdão, da auto compaixão e principalmente
da percepção das nossas qualidades divinas.
Este ato de um
olhar interno já nos conecta com o bem, principalmente quando estamos
conscientes da necessidade deste trabalho interno.
Assim, começa
o convívio. Este sentimento de autoestima faz a diferença no conviver humano.
A partir daí estes valores
internos passam a vibrar externamente através das experimentações com a
família, o grupo social, as pessoas do contexto profissional e assim com todos
que unidos por laços invisíveis fazem parte da vida.
Se observarem,
tudo está ligado, pois estar em contato com a espiritualidade também é um
conviver, um enlaçar, entrelaçar, tecer relações.
Vejam a partir
de agora este conviver respeitando seus limites internos e também respeitando
ao próximo, pois todos estão ligados. Perceba que as diferenças humanas são
naturais afinal nem as folhas das árvores ou as gotas de chuva são iguais
porque então o ser humano acredita que o outro precisa ser ou fazer igual a
ele?
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