sexta-feira, 17 de maio de 2013

A arte de conviver





A ARTE DE CONVIVER - Eu, você e todos nós


A arte do convívio surgiu quando a espécie humana lutava para sobreviver; nesta hora, formar grupos surgiu como uma garantia. Assim o ato de se agrupar decidiu nossa evolução. O filósofo espanhol Fernando Savater diz que "Ninguém chega a se tornar humano se está sozinho. Nós nos fazemos humanos uns aos outros".

Viver junto requer partilhar a sensibilidade através do desenvolvimento da amorosidade. As pessoas que já possuem esta inteligência afetiva da amorosidade são pessoas que se diferenciam no contexto humano e social.
 Neste conviver da sociedade atual a cada dia percebe-se a necessidade deste sentir humano, pois os fios que se cruzam, enlaçam, rompem, alinham-se  é a base da evolução espiritual.   

Se observarmos nosso viver, nossos aprendizados passados e também no presente, vamos notar que tudo gira em torno do convívio.A princípio este conviver é um processo interno, ou melhor, deveria ser, mas que estamos ainda percebendo este aprendizado com um novo olhar humano. Digo isso no sentido do olhar interno... no sentido do autoconhecimento.Este é nosso primeiro contato. O contato conosco mesmo.

E neste olhar podemos quando estamos realmente comprometidos com a nossa evolução perceber a importância do amor próprio, do auto perdão, da auto compaixão e principalmente da percepção das nossas qualidades divinas.

Este ato de um olhar interno já nos conecta com o bem, principalmente quando estamos conscientes da necessidade deste trabalho interno.
Assim, começa o convívio. Este sentimento de autoestima faz a diferença no conviver humano. 

A partir daí estes valores internos passam a vibrar externamente através das experimentações com a família, o grupo social, as pessoas do contexto profissional e assim com todos que unidos por laços invisíveis fazem parte da vida.

Se observarem, tudo está ligado, pois estar em contato com a espiritualidade também é um conviver, um enlaçar, entrelaçar, tecer relações.

Vejam a partir de agora este conviver respeitando seus limites internos e também respeitando ao próximo, pois todos estão ligados. Perceba que as diferenças humanas são naturais afinal nem as folhas das árvores ou as gotas de chuva são iguais porque então o ser humano acredita que o outro precisa ser ou fazer igual a ele?

 Cristerapeuta - Adaptação Marley Rodrigues

ATITUDES QUE FAZEM A DIFERENÇA